Quem se importa?
Dia 27 de Dezembro de 2008.
Realmente é um dia como qualquer outro, rotineiramente Israel lanca mais um ataque na faixa de Gaza.
Logo após o Natal, antes do Ano Novo, que epoca maravilhosa pra iniciar um conflito sangrento. Quase se vai encontrar pessoas, mundialmente falando, na frente da TV acompanhando as noticias. Então a opnião publica nao vai se importar muito com o que esta acontecendo.
E dessa maneira até hoje, dia 2 de Janeiro de 2009, já são mais de 450 mortos. Em apenas 6 dias. É uma média de 75 por dia, isso porque é certo dizer que o numero é bem maior que 450 mortos, sendo mais de 2100 feridos.
Ando assistindo Al Jazeera e acompanhando os jornalistas rugindo sobre os politicos cobrando acoes, como ontem em uma entrevista com o porta-voz do mundo arabe na ONU, onde a jornalista perguntava coisas como: Porque as nacoes arabes se esquivam de qualquer acao contra Israel, qualquer coisa concreta..? ou Porque sabendo que a ONU não serve pra nada, à despeito da seguranca de minorias, a liga arabe recorre a ONU que sera ignorada ou vetada pelos EUA? -- O velho não sabia onde enfiar a cara.
Vi uma entrevista agora a pouco com o embaixador de Israel na BBC, onde vi ele comparando civis palestinos ao talibã no afeganistao e Israel aos EUA, e nas entrelinhas se justificando dizendo que se os EUA nao foram punidos pelas chacinas no Afeganistão porque Israel tem que ser?
Usou novamente a ideia falaciosa de que os terroristas (Hamas, que é um governo eleito legitimamente pelo povo Palestino) usam a populacao de escudo e que eles são covardes e se escondem. Outro dia também ouvi um general aposentado de Israel, falando que os lideres do Hamas nem estão no territorio e sim em outros paises, em hoteis de luxo.
Entao o alvo é mesmo os civis eu pergunto?
Não. Dizem eles, os civis são uma fatalidade, o alvo mesmo são os lideres do Hamas. Porque eles tem que perceber como é ser coagidos por bombas, mísseis e armas.
Ai entra o argumento de que nos últimos 3 anos (vi varios israelenses falando este numero) eles tiveram (em Israel) de viver escondidos e mudando de shelter pra shelter (abrigo anti-bombas) se protegendo dos mais de oito mil misseis Qassam lancados de Gaza em território Israelense.
Os numeros dizem que nos ultimos 3 anos morreram 4 Israelenses e nos últimos 8 anos (oito anos) morreram 14 Israelenses.
(450 palestinos em 6 dias e 14 israelenses em 8 anos)
Em Gaza, não existem shelters, nem lugares seguros. Não existe sistemas de defesa ou de aviso, o único aviso é o som de um jato vindo em altitude de ataque (muitas vezes em velocidade sub-sonica).
Os Israelenses explodiram predios do governo, escolas, faculdades, hoje destruiram mesquitas, em um dia que destruiram mais de 50 prédios, sendo que nos ultimos 6 dias foram mais de 400 predios.
Não existem lugares seguros agora e não existiram pelos últimos 41 anos. Desde quando Israel invadiu o território palestino e mantém os palestinos em campos de "refugiados" onde lê-se "concentracão" e são regularmente atacados de mortos durante todos estes anos.
É como se você jogasse granadas na sua sala de 3 metros quadrados com 1,5mi de ratos dentro. Deve ser algo assim que os judeus pensam sobre os "gentis" (ou não-judeus, que não são vistos como seres humanos e sim como animais).
Em um dos pontos mais populados da Terra (de maior densidade demografica), como alguém pode afirmar que um certo grupo usa o outro como escudo?
São muitas as criancas e mulheres mortas, os numeros são bem altos. Mas nada disso importa, Israel esta falando em invasão por solo já a alguns dias. Se tudo parecia ruim ainda vai piorar.
Obama, que ainda nao é presidente em posse (o chefe comandante) não fala nada, nem a liga arabe, nem o Iran, nem ninguem. Só vejo os jornalistas com muita raiva fazendo perguntas muito carregadas de resignacão. Vejo também que as manifestacoes estão se multiplicando quase que em numeros que crescem exponencialmente.
Mas os governantes nada.
Não precisa ir muito longe na história pra ver o ultimo evento parecido, como os Nazistas e os Judeus.
O Judeus parecem que aprenderam bastante com os Nazistas, porque agora podem aplicar a "solucão final" (que era o nome do plano de extermínio dos Judeus) para os Palestinos. A situacão é praticamente a mesma em muitos aspectos, e somados, os numeros também são bem parecidos. Contando também que se deve descrescer os numeros de Judeus mortos, retirando os "zeros à direita" adidos pelos russos pra exibir números estonteantes ao público. Acredito que teria sido mais bonito dizer o numero de russos mortos pra parar a maquina nazista: São mais de 10 milhoes de russos!!! Tanto quanto o numero (mentiroso) alegado de Judeus mortos.
É uma covardia, uma estupidez, uma irresponsabilidade humana, uma atrocidade que não será punida, uma hipocrisia mentirosa e cegante.
Eu sou brasileiro e sinto muito pelas perdas palestinas, mas se eu fosse um palestino ou pudesse pegar em armas para defender os palestinos da tamanha chacina que os israelenses "bonzinhos" e "coitados" estão comentendo, eu o faria sem pensar muito.
Pena é que o plano nazista nao deu certo, é a unica coisa que consigo pensar.
E é por esse e outros motivos que não acredito em Deuses, nem em religiões ou nos sistemas politicos atuais, no final, acabo nao acreditando que o humano consiga sobreviver de si mesmo. Talvez, comendo uns aos outros.
É um mundo dificil. É dificil de comecar o ano vendo isso.
Mas ninguém se importa. São só palestinos, são desempregados, são terroristas, são pessoas de rua, são negros, africanos, muculmanos, protestantes, socialistas, comunistas, ... , ...
HighPoetry
Poesia qdo high Update de vez em qdo Talvez isso seja apenas um arquivo em memoria de minha memoria e pensamento
10.22.2005
Meu pai nosso
Estrelas nossas que estão no céu
Reclassificadas sejam seus nomes
Pertencentes ao nosso reino
Assim como na nossa vontade
Nosso universo em terra e céu
O amor nosso de cada dia nos dai hoje
Nenhum motivo para gerar ofensas
Perdendo o sentido em perdoar,
quem vos tenha ofendido
Traga-nos toda a tentação
Deixe-nos queimar em paixão
Livrando-nos de todos os males
Nos incumbindo de boa ação
Estrelas nossas que estão no céu
Reclassificadas sejam seus nomes
Pertencentes ao nosso reino
Assim como na nossa vontade
Nosso universo em terra e céu
O amor nosso de cada dia nos dai hoje
Nenhum motivo para gerar ofensas
Perdendo o sentido em perdoar,
quem vos tenha ofendido
Traga-nos toda a tentação
Deixe-nos queimar em paixão
Livrando-nos de todos os males
Nos incumbindo de boa ação
Pax Americanae
O que eh tendencia?
O que eh imperio?
Qual eh o misterio?
Porque a reverencia a morte?
Porque a pax americanae nao rui?
(antes q a tudo destrua...)
Qual eh o caminho mais curto?
Pra que se matem os curdos
Pra que se matem os palestinos
Pra que se promova um remake de Hitler
Estilo Hollyweed
Estirpar gentalha
Que nao sao da mesma laia
Vamos matar judeus, eles sao os donos do mundo
Vamos abolir muculmanos, estes sao terroristas difusos
Vamos cuidar do mundo, nos devemos respeito
Por que de direito, nos somos o ensejo
Do livre imperio, Pax Americanae
Pois somos do livre caminho, da paz
E que com todo o direito, tomaremos suas vidas
Suas todas economias, forjaremos no seu sangue
Nossa toda ostentacao, de caridade e (des)humanidade
Pois de tanta propaganda, mentira e desiguldade
Nao terao mais voces, nenhuma sa capacidade
De ir contra nossas vontades, somos onipotentes
Nos somos Ele, pois Ele esta conosco, e Nele confiamos.
O que eh tendencia?
O que eh imperio?
Qual eh o misterio?
Porque a reverencia a morte?
Porque a pax americanae nao rui?
(antes q a tudo destrua...)
Qual eh o caminho mais curto?
Pra que se matem os curdos
Pra que se matem os palestinos
Pra que se promova um remake de Hitler
Estilo Hollyweed
Estirpar gentalha
Que nao sao da mesma laia
Vamos matar judeus, eles sao os donos do mundo
Vamos abolir muculmanos, estes sao terroristas difusos
Vamos cuidar do mundo, nos devemos respeito
Por que de direito, nos somos o ensejo
Do livre imperio, Pax Americanae
Pois somos do livre caminho, da paz
E que com todo o direito, tomaremos suas vidas
Suas todas economias, forjaremos no seu sangue
Nossa toda ostentacao, de caridade e (des)humanidade
Pois de tanta propaganda, mentira e desiguldade
Nao terao mais voces, nenhuma sa capacidade
De ir contra nossas vontades, somos onipotentes
Nos somos Ele, pois Ele esta conosco, e Nele confiamos.
3.09.2005
nosso pulmao que é para dentro
absorve o oxigenio, vital e unico
devolvemos o sujo e o impuro
nossas arvores que são para fora
absorvem o gas carbonico, vital e unico
devolvem-nos o oxigenio limpo e puro
nossa arvore cresce para dentro
usa a seiva que nos alimenta
o sangue que conduz e distribui
esses inversos pulmoes, crescem para fora
tem um sangue que os alimenta
a seiva que da agua os evolui
o ar que enreda essa ponte vital
onde se unem todos os pulmoes
onde se unem todas as folhas
a arvore interna, egoista, só consome
a arvore externa, filantropista, nos acolhe
no seu olhar copiador, detem a tristeza e a morte
mas aquela que nao se propaga em dor
nas folhagens ve-se apenas o furor
da renovacao, do ciclo desta outra parte do pulmão
o nosso nao se regenera é preciso o cuidado
pra se manter simplesmente vivo e intacto
as arvores são perfeitas, se regeneram
vivem quase eternamente, é só permitir a ela
só dependem de quem as defendem
dos que não querem a sua outra utilização
só as das frondosas folhas de guarda-chuvas no céu
e a cobertura rica e amorfa das folhas alimentando o chão
absorve o oxigenio, vital e unico
devolvemos o sujo e o impuro
nossas arvores que são para fora
absorvem o gas carbonico, vital e unico
devolvem-nos o oxigenio limpo e puro
nossa arvore cresce para dentro
usa a seiva que nos alimenta
o sangue que conduz e distribui
esses inversos pulmoes, crescem para fora
tem um sangue que os alimenta
a seiva que da agua os evolui
o ar que enreda essa ponte vital
onde se unem todos os pulmoes
onde se unem todas as folhas
a arvore interna, egoista, só consome
a arvore externa, filantropista, nos acolhe
no seu olhar copiador, detem a tristeza e a morte
mas aquela que nao se propaga em dor
nas folhagens ve-se apenas o furor
da renovacao, do ciclo desta outra parte do pulmão
o nosso nao se regenera é preciso o cuidado
pra se manter simplesmente vivo e intacto
as arvores são perfeitas, se regeneram
vivem quase eternamente, é só permitir a ela
só dependem de quem as defendem
dos que não querem a sua outra utilização
só as das frondosas folhas de guarda-chuvas no céu
e a cobertura rica e amorfa das folhas alimentando o chão
1.18.2005
Tem uns dias que a imaginação falha
esqueço minhas falas...
Eu perdido num mar de pensamentos sedentos,
todos querendo para o agora,
o que não sinto que poderei dar amanhã
Tem uns dias que perco minhas falas,
fico sem imaginação...
Fica esse tiroteio no frigorifico,
querendo que morram coisas já mortas
Tem uns dias que tudo congela,
fico parado olhando pela janela
com os olhos perdidos, e com um frio
frio dentro da mente, esperando a próxima catástrofe
pois parece ser disso que o mundo se alimenta
nao a natureza, mas os humanos
Só me parece acontecimento, se é fatídico
falindo, falácico, putrífero, sanguíneo
Tem dias que é melhor não acordar,
e nao por uma depressão ou por indiposição
e sim por uma falta de querer ver tudo novamente
Essa gente correndo ser querer saber quem é a gente
sem dizer oi, bom dia, bons modos ou percepção
de que você também é um cidadão, da cidade, do estado,
do país, de uma vez por todas eu também tenho um nariz
Ele não contém botox, nem silicone
nunca foi quebrado, ou consertado num bisturi
mas olha só, ele tenho ele aí
Tem uns dias, que nada vai pra frente
só pra tras é que não se vai
mas é involuntário, é a vontade alheia que ajuda a dirimir seus dias
É um rapaz que lhe aponta a arma
É um chefe que lhe engasga
É um dinheiro que não se paga
É um viveiro cheio de pragas
É um cinzeiro fedendo bagas
É um rabisco que não se apaga
É um risonho por traz da escada
É um tristonho discontando a raiva
É um mendingo lhe pedindo água
É um playboy mostrando a bunda na estrada
É um americano matando com as armas
que nenhum outro inimigo pode ter
é a covardia, esse jeito de tanta gente ser
Tem esses dias que esqueço a fala
de imaginação falha, boba, caquetica, esqueletica
esqueço minhas falas...
Eu perdido num mar de pensamentos sedentos,
todos querendo para o agora,
o que não sinto que poderei dar amanhã
Tem uns dias que perco minhas falas,
fico sem imaginação...
Fica esse tiroteio no frigorifico,
querendo que morram coisas já mortas
Tem uns dias que tudo congela,
fico parado olhando pela janela
com os olhos perdidos, e com um frio
frio dentro da mente, esperando a próxima catástrofe
pois parece ser disso que o mundo se alimenta
nao a natureza, mas os humanos
Só me parece acontecimento, se é fatídico
falindo, falácico, putrífero, sanguíneo
Tem dias que é melhor não acordar,
e nao por uma depressão ou por indiposição
e sim por uma falta de querer ver tudo novamente
Essa gente correndo ser querer saber quem é a gente
sem dizer oi, bom dia, bons modos ou percepção
de que você também é um cidadão, da cidade, do estado,
do país, de uma vez por todas eu também tenho um nariz
Ele não contém botox, nem silicone
nunca foi quebrado, ou consertado num bisturi
mas olha só, ele tenho ele aí
Tem uns dias, que nada vai pra frente
só pra tras é que não se vai
mas é involuntário, é a vontade alheia que ajuda a dirimir seus dias
É um rapaz que lhe aponta a arma
É um chefe que lhe engasga
É um dinheiro que não se paga
É um viveiro cheio de pragas
É um cinzeiro fedendo bagas
É um rabisco que não se apaga
É um risonho por traz da escada
É um tristonho discontando a raiva
É um mendingo lhe pedindo água
É um playboy mostrando a bunda na estrada
É um americano matando com as armas
que nenhum outro inimigo pode ter
é a covardia, esse jeito de tanta gente ser
Tem esses dias que esqueço a fala
de imaginação falha, boba, caquetica, esqueletica
7.22.2002
qqr um entra, mas nao muito sai
saio eu bastante, mas nao vem muita gente aqui
só as vezes, vem o bastante
nas outras, todos distantes
assim como eu, de eu mesmo
distante
na verdade, perdido com a mente
lá na malasia, em outras palavras
meu coracao que entende
o amor que de lá emana
com cor de paixonite aguda
vontade de estar lá
de nao querer mais voltar
sem espaço para aqui ficar
quero logo me retirar
na asia, malasia, indonesia
sumatrada, sulawese
nao importa, só lá que sei
aonde estao as portas
que me guiam pelas linhas tortas
da felicidade, que ainda ontem
saiu por aqui, pela minha porta
ela escapuliu, e meu coracao
mais que sentiu
sofre de saudade
que vontade
7.15.2002
beijos molhados
abracos apertados
toques apaixonados
cafune de puxao
cafune de paixao
morda-me onde quiser
queira-me como quiser
mel em vc
mel em mim
linguas por aih
mordidas e mais mordidas
mais beijos e
sentimentos molhados
outros mais concentrados
prazeres novos
e velhos
porem bem aplicados
minha lingua tocando vc
a sua onde vc quiser
seus bracos me apertando
longas noites conversando
discutindo pq sim e pq nao
talvez algumas sem solucao
mas beijo e abraco
nunca vai faltar nao
abracos apertados
toques apaixonados
cafune de puxao
cafune de paixao
morda-me onde quiser
queira-me como quiser
mel em vc
mel em mim
linguas por aih
mordidas e mais mordidas
mais beijos e
sentimentos molhados
outros mais concentrados
prazeres novos
e velhos
porem bem aplicados
minha lingua tocando vc
a sua onde vc quiser
seus bracos me apertando
longas noites conversando
discutindo pq sim e pq nao
talvez algumas sem solucao
mas beijo e abraco
nunca vai faltar nao
> Do Alfa ao Omega
> Argonautas executaram
> Ilusorio inexequivel
> Auferiram e conquistaram
> A terra inatingivel
>
> Transformaram num meneio
> Onde havia augusta aurora
> Com um leve manuseio
> No inferno que e agora
>
> Pobres criaturas poeticas
> Versejam inutilmente
> E pessoas fetidas
> Vagueiam livremente
>
> Tal tudo mudara
> No teu interior
> A piromania florescera
> Ascendendo o teu furor
>
> Sendo o profeta mandado
> Com tao nobre traicao
> Realizes teu mandato
> Ou faras tua prisao
>
> A pira fervidamente
> Num ato barbaro e ferino
> Lascerara roazmente
> Mendazes e felinos
>
> Desculpara genuflexidos
> Castos e argutos
> Que ficarao perplexos
> Assim como os augustos
>
> Ao ver tal cena horrenda
> Fazendo o crusciforme
> Arguirao-te sobre a cruenta
> A verdade nao lhes informe
>
> Estando agora a terra
> Povoada de almas santas
> Criancas puras na historia eterna
> Serao geradas tantas
Por Chica
> Argonautas executaram
> Ilusorio inexequivel
> Auferiram e conquistaram
> A terra inatingivel
>
> Transformaram num meneio
> Onde havia augusta aurora
> Com um leve manuseio
> No inferno que e agora
>
> Pobres criaturas poeticas
> Versejam inutilmente
> E pessoas fetidas
> Vagueiam livremente
>
> Tal tudo mudara
> No teu interior
> A piromania florescera
> Ascendendo o teu furor
>
> Sendo o profeta mandado
> Com tao nobre traicao
> Realizes teu mandato
> Ou faras tua prisao
>
> A pira fervidamente
> Num ato barbaro e ferino
> Lascerara roazmente
> Mendazes e felinos
>
> Desculpara genuflexidos
> Castos e argutos
> Que ficarao perplexos
> Assim como os augustos
>
> Ao ver tal cena horrenda
> Fazendo o crusciforme
> Arguirao-te sobre a cruenta
> A verdade nao lhes informe
>
> Estando agora a terra
> Povoada de almas santas
> Criancas puras na historia eterna
> Serao geradas tantas
Por Chica
2.08.2002
na visao macro
neste universo
curioso, expandindo
em um ponto
rodeado por centenas de bilhares de estrelas
gira minha galaxia
viajando no vazio
de encontro sombrio
na vastidao de frio
em um dos vortices
na extremidade leste
encontra-se
meu planeta
verde, azul e branco
com animais e plantas
que mundo e tanto
que lar e tanto
em uma massa extendida
de norte a sul
entre paralelos 21 e 25
entre as latitudes 45 e 75
encontra-se meu pais
logo mais ao sul
meu estado a sudoeste
e quase ali pro leste
encontra-se minha cidade
que curiosidade
de tao longe vim
ninguem assim passei por aih
desde outra dimensao
ateh na hiperbole dessa narracao
nao se encontra nenhuma paixao
que imite essa realidade
minha deusa
minha raridade
nenhuma viagem ha de me trazer
o que no seu beijo faz aparecer
mulher lirica
mulher ludica
nesta luz que me ofusca
faco desejo de suas plumas
desejo profundo, ocultizado
despreparo psiquico dessa loucura
tonteia mesmo que tah de fora
que nao pode sentir minha gloria
heroina de meus campos
campos esses de meus sonhos
verdejantes como raro mar
silhuantes seu proprio olhar
desliza em mim, procura por minha boca
vem, arranca minha roupa
vem amar-me, ter-me
detem-me em sua casta silada
tenha-me, como tenho a voce
com forca
nao deixe-me assim
com essa visao tao macro de mim
tao longe, que me sinto fora
do universo distante
neste universo
curioso, expandindo
em um ponto
rodeado por centenas de bilhares de estrelas
gira minha galaxia
viajando no vazio
de encontro sombrio
na vastidao de frio
em um dos vortices
na extremidade leste
encontra-se
meu planeta
verde, azul e branco
com animais e plantas
que mundo e tanto
que lar e tanto
em uma massa extendida
de norte a sul
entre paralelos 21 e 25
entre as latitudes 45 e 75
encontra-se meu pais
logo mais ao sul
meu estado a sudoeste
e quase ali pro leste
encontra-se minha cidade
que curiosidade
de tao longe vim
ninguem assim passei por aih
desde outra dimensao
ateh na hiperbole dessa narracao
nao se encontra nenhuma paixao
que imite essa realidade
minha deusa
minha raridade
nenhuma viagem ha de me trazer
o que no seu beijo faz aparecer
mulher lirica
mulher ludica
nesta luz que me ofusca
faco desejo de suas plumas
desejo profundo, ocultizado
despreparo psiquico dessa loucura
tonteia mesmo que tah de fora
que nao pode sentir minha gloria
heroina de meus campos
campos esses de meus sonhos
verdejantes como raro mar
silhuantes seu proprio olhar
desliza em mim, procura por minha boca
vem, arranca minha roupa
vem amar-me, ter-me
detem-me em sua casta silada
tenha-me, como tenho a voce
com forca
nao deixe-me assim
com essa visao tao macro de mim
tao longe, que me sinto fora
do universo distante
1.07.2002
Hoje ganhei de alguem..."
A viagem termina aqui:
em cuidados mesquinhos que dividem
a alma que não mais sabe dar um grito.
Já os minutos são iguais e fixos
como os giros de rotação da bomba.
Um giro: um subir de água que ribomba.
Outro, outra água, por vez um rangido.
A viagem termina nesta praia
que tocam lentos e assíduos fluxos.
Nada revela fora tênue bruma
a orla marinha que tecem de conchas
suaves aragens: e raro aparecem
numa bonança muda
entre as ilhas de ar migratórias
cristas da Córsega ou da Capraia.
Tu perguntas se assim tudo se esvai
nessa escassa névoa de memórias;
se à hora que entorpece ou no suspiro
da rebentação cumpre-se cada destino.
Dizer que não eu gostaria, que urge
a hora de passares além do tempo;
talvez só quem quiser se infinite
e tu hás de poder; quem sabe, não eu.
Para os demais não vejo salvação,
mas que alguém subverta todo desígnio,
cruze o passo, como quis se encontrasse.
Quisera antes de me render mostrar-te
essa via de escape
tão lábil como nos revoltos campos
do mar a espuma e o refego.
Dou-te ainda a minha ávida esperança.
Cansei de alentá-la para novos dias:
é um penhor a teu fado, que te salve.
O caminho termina nestas margens
que corrói a maré com moto alterno.
Teu coração próximo não me ouve
e zarpa já talvez para o eterno.
Extraído de "Ossos de Sépia" de Eugenio Montale - Nobel de Literatura em 1975.
A viagem termina aqui:
em cuidados mesquinhos que dividem
a alma que não mais sabe dar um grito.
Já os minutos são iguais e fixos
como os giros de rotação da bomba.
Um giro: um subir de água que ribomba.
Outro, outra água, por vez um rangido.
A viagem termina nesta praia
que tocam lentos e assíduos fluxos.
Nada revela fora tênue bruma
a orla marinha que tecem de conchas
suaves aragens: e raro aparecem
numa bonança muda
entre as ilhas de ar migratórias
cristas da Córsega ou da Capraia.
Tu perguntas se assim tudo se esvai
nessa escassa névoa de memórias;
se à hora que entorpece ou no suspiro
da rebentação cumpre-se cada destino.
Dizer que não eu gostaria, que urge
a hora de passares além do tempo;
talvez só quem quiser se infinite
e tu hás de poder; quem sabe, não eu.
Para os demais não vejo salvação,
mas que alguém subverta todo desígnio,
cruze o passo, como quis se encontrasse.
Quisera antes de me render mostrar-te
essa via de escape
tão lábil como nos revoltos campos
do mar a espuma e o refego.
Dou-te ainda a minha ávida esperança.
Cansei de alentá-la para novos dias:
é um penhor a teu fado, que te salve.
O caminho termina nestas margens
que corrói a maré com moto alterno.
Teu coração próximo não me ouve
e zarpa já talvez para o eterno.
Extraído de "Ossos de Sépia" de Eugenio Montale - Nobel de Literatura em 1975.
1.02.2002
Um Ano Definitivo
enquanto uns deixam passar
números vem logo a contar
saudades hão de aumentar
caridades hão de perdurar
no sentido implicito de suas ações
imprima seu amor através de
seu humor, afinidade, simpatia e amizade
transforme em nova vida
o novo ano que toma em guia
guia de fronte e avante
para onde antes não conhecia
para onde queria sempre estar
procure por todo lado
como não vincular aos novos números
as cargas negativas de confusão
entenda então este aluvião
um novo ponto de vista em sua visão
aumente suas forças por amor aos outros
toque e transforme sem ver
aquilo tudo que nunca poderá entender
mas tranporte na transformação
sua caridade e boa ação
faça com que suas forças
expressem exatamente
o que e quem vive e toca seu coração
:.F.A.N.!
enquanto uns deixam passar
números vem logo a contar
saudades hão de aumentar
caridades hão de perdurar
no sentido implicito de suas ações
imprima seu amor através de
seu humor, afinidade, simpatia e amizade
transforme em nova vida
o novo ano que toma em guia
guia de fronte e avante
para onde antes não conhecia
para onde queria sempre estar
procure por todo lado
como não vincular aos novos números
as cargas negativas de confusão
entenda então este aluvião
um novo ponto de vista em sua visão
aumente suas forças por amor aos outros
toque e transforme sem ver
aquilo tudo que nunca poderá entender
mas tranporte na transformação
sua caridade e boa ação
faça com que suas forças
expressem exatamente
o que e quem vive e toca seu coração
:.F.A.N.!
11.27.2001
11.22.2001
dia-a-dia
ao escutar o jazz que toca
nao importa quem bata a porta
as frases na minha mente veem e vao
como na corroceria de um caminhao
chacoalhando e soltando pedriscos no chao
evidencias de todas as ideias espalhadas por toda parte
ilustram a forma insensata do humano viver
correndo como um aviao contra o espaco sobre o chao
irracionalmente estupido sem ver nada que nao o futuro
que chega sem perceber e sem poder prever
dias de melhores animos e melhores canhamos
de onde se distrai e se abstrai do suscinto,
comodo e distinto sentido social que se leva
atras do dinheiro e eh o que ninguem nega
correndo atraves das paralelas ruas
ainda pela manha, quando envoltas em nevoa
ao escutar o jazz que toca
nao importa quem bata a porta
as frases na minha mente veem e vao
como na corroceria de um caminhao
chacoalhando e soltando pedriscos no chao
evidencias de todas as ideias espalhadas por toda parte
ilustram a forma insensata do humano viver
correndo como um aviao contra o espaco sobre o chao
irracionalmente estupido sem ver nada que nao o futuro
que chega sem perceber e sem poder prever
dias de melhores animos e melhores canhamos
de onde se distrai e se abstrai do suscinto,
comodo e distinto sentido social que se leva
atras do dinheiro e eh o que ninguem nega
correndo atraves das paralelas ruas
ainda pela manha, quando envoltas em nevoa
floresta.
Apegando-se de todas as formas a todas as formas
sua cabeca nao vira para outros lados senao aos extremos externos
devaneios a respeito de si mesmo ajudam a compreender
aquelas coisas que no dia a dia nao conseguimos entender
aos mentecaptos que se usam da bondade alheia, a morte!
aos decepados que nao sabem pra onde ir sem olhos, a visao do coracao
aos invalidos q necessitam de suas pernas para ir, a vontade
aos surdos q necessitam lhe incomodar pelo som da imagem, a verbalizacao em imagem
aos devaneios juntam-se as influencias e levam-no a algum lugar
desconhecido por natureza e eh onde se encontram as letras
do mesmo lugar um desconhecido que carrega a maleta eletrica da voz
aprecio o caminho percorrido pelo passado de outros
aprendo com a influencia que traz o destino de algum desconhecido
na natureza percorro o caminho do passado juntando fluencias de som e imagem
aproveitando a paisagem voce podera ouvir, sentir e cheirar
nas influencias das formas, sua cabeca nao para mais de virar
os devaneios nao sao mais delirios turvos de uma mente cinza
sao elucidacoes em momentos de compreender e entender
coisas da bondade alheia, assim como coisas da morte
eh como andar sem olhos em uma imensidao de paz e de sorte
Apegando-se de todas as formas a todas as formas
sua cabeca nao vira para outros lados senao aos extremos externos
devaneios a respeito de si mesmo ajudam a compreender
aquelas coisas que no dia a dia nao conseguimos entender
aos mentecaptos que se usam da bondade alheia, a morte!
aos decepados que nao sabem pra onde ir sem olhos, a visao do coracao
aos invalidos q necessitam de suas pernas para ir, a vontade
aos surdos q necessitam lhe incomodar pelo som da imagem, a verbalizacao em imagem
aos devaneios juntam-se as influencias e levam-no a algum lugar
desconhecido por natureza e eh onde se encontram as letras
do mesmo lugar um desconhecido que carrega a maleta eletrica da voz
aprecio o caminho percorrido pelo passado de outros
aprendo com a influencia que traz o destino de algum desconhecido
na natureza percorro o caminho do passado juntando fluencias de som e imagem
aproveitando a paisagem voce podera ouvir, sentir e cheirar
nas influencias das formas, sua cabeca nao para mais de virar
os devaneios nao sao mais delirios turvos de uma mente cinza
sao elucidacoes em momentos de compreender e entender
coisas da bondade alheia, assim como coisas da morte
eh como andar sem olhos em uma imensidao de paz e de sorte
este que foi dedicado à minha irmã
Novela mexicana, comida cubana, arte indiana.
Musica espanhola, moda de viola, cantar/e/rolar lah fora.
Ravi Shankar, Omar Faruk, Duke Ellington.
Incenso, meu berço sem terço.
A vida continua nas tundras do antigo continente.
Apesar do tempo e natureza sem tregua.
Celebro todos os dias a vida no gira mundo.
Onde o fato de estar vivo, vendo, vivendo, voando em viagens valentes.
Faz ver voz na sua mente, irma no que pensa e sente.
Viva a cultuada vida de cultos e culturas.
Viva a vida na sua minha mesma rua.
Novela mexicana, comida cubana, arte indiana.
Musica espanhola, moda de viola, cantar/e/rolar lah fora.
Ravi Shankar, Omar Faruk, Duke Ellington.
Incenso, meu berço sem terço.
A vida continua nas tundras do antigo continente.
Apesar do tempo e natureza sem tregua.
Celebro todos os dias a vida no gira mundo.
Onde o fato de estar vivo, vendo, vivendo, voando em viagens valentes.
Faz ver voz na sua mente, irma no que pensa e sente.
Viva a cultuada vida de cultos e culturas.
Viva a vida na sua minha mesma rua.
As vezes tenho essa pronuncia escrita de uma forma inusitada.
Clareando os porões de minhas artes cefálicas, ondas de biologia.
Ascendendo a luz dos corredores de minhas faculdades mentais.
Transformando em mutação a situação de escrever.
A noite com os pés cruzados e descalços.
Me faz lembrar da vontade da inusitada pronuncia escrita.
Excita as ondas de biologia cefálica, clareando os porões das artes.
Fazendo as faculdades acenderem os corredores para os mentais.
Escrevendo em situação de mutação e transformando-se.
Descaldo, à noite e com os pes cruzados.... ao frio.
Clareando os porões de minhas artes cefálicas, ondas de biologia.
Ascendendo a luz dos corredores de minhas faculdades mentais.
Transformando em mutação a situação de escrever.
A noite com os pés cruzados e descalços.
Me faz lembrar da vontade da inusitada pronuncia escrita.
Excita as ondas de biologia cefálica, clareando os porões das artes.
Fazendo as faculdades acenderem os corredores para os mentais.
Escrevendo em situação de mutação e transformando-se.
Descaldo, à noite e com os pes cruzados.... ao frio.
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