Poesia qdo high Update de vez em qdo Talvez isso seja apenas um arquivo em memoria de minha memoria e pensamento

7.22.2002


qqr um entra, mas nao muito sai
saio eu bastante, mas nao vem muita gente aqui
só as vezes, vem o bastante
nas outras, todos distantes
assim como eu, de eu mesmo
distante
na verdade, perdido com a mente
lá na malasia, em outras palavras
meu coracao que entende
o amor que de lá emana
com cor de paixonite aguda
vontade de estar lá
de nao querer mais voltar
sem espaço para aqui ficar
quero logo me retirar
na asia, malasia, indonesia
sumatrada, sulawese
nao importa, só lá que sei
aonde estao as portas
que me guiam pelas linhas tortas
da felicidade, que ainda ontem
saiu por aqui, pela minha porta
ela escapuliu, e meu coracao
mais que sentiu
sofre de saudade
que vontade

7.15.2002

beijos molhados
abracos apertados
toques apaixonados
cafune de puxao
cafune de paixao
morda-me onde quiser
queira-me como quiser
mel em vc
mel em mim
linguas por aih
mordidas e mais mordidas
mais beijos e
sentimentos molhados
outros mais concentrados
prazeres novos
e velhos
porem bem aplicados
minha lingua tocando vc
a sua onde vc quiser
seus bracos me apertando
longas noites conversando
discutindo pq sim e pq nao
talvez algumas sem solucao
mas beijo e abraco
nunca vai faltar nao
> Do Alfa ao Omega
> Argonautas executaram
> Ilusorio inexequivel
> Auferiram e conquistaram
> A terra inatingivel
>
> Transformaram num meneio
> Onde havia augusta aurora
> Com um leve manuseio
> No inferno que e agora
>
> Pobres criaturas poeticas
> Versejam inutilmente
> E pessoas fetidas
> Vagueiam livremente
>
> Tal tudo mudara
> No teu interior
> A piromania florescera
> Ascendendo o teu furor
>
> Sendo o profeta mandado
> Com tao nobre traicao
> Realizes teu mandato
> Ou faras tua prisao
>
> A pira fervidamente
> Num ato barbaro e ferino
> Lascerara roazmente
> Mendazes e felinos
>
> Desculpara genuflexidos
> Castos e argutos
> Que ficarao perplexos
> Assim como os augustos
>
> Ao ver tal cena horrenda
> Fazendo o crusciforme
> Arguirao-te sobre a cruenta
> A verdade nao lhes informe
>
> Estando agora a terra
> Povoada de almas santas
> Criancas puras na historia eterna
> Serao geradas tantas

Por Chica

2.08.2002

na visao macro

neste universo
curioso, expandindo
em um ponto
rodeado por centenas de bilhares de estrelas

gira minha galaxia
viajando no vazio
de encontro sombrio
na vastidao de frio

em um dos vortices
na extremidade leste
encontra-se
meu planeta

verde, azul e branco
com animais e plantas
que mundo e tanto
que lar e tanto

em uma massa extendida
de norte a sul
entre paralelos 21 e 25
entre as latitudes 45 e 75

encontra-se meu pais
logo mais ao sul
meu estado a sudoeste
e quase ali pro leste

encontra-se minha cidade
que curiosidade
de tao longe vim
ninguem assim passei por aih

desde outra dimensao
ateh na hiperbole dessa narracao
nao se encontra nenhuma paixao
que imite essa realidade

minha deusa
minha raridade
nenhuma viagem ha de me trazer
o que no seu beijo faz aparecer

mulher lirica
mulher ludica
nesta luz que me ofusca
faco desejo de suas plumas

desejo profundo, ocultizado
despreparo psiquico dessa loucura
tonteia mesmo que tah de fora
que nao pode sentir minha gloria

heroina de meus campos
campos esses de meus sonhos
verdejantes como raro mar
silhuantes seu proprio olhar

desliza em mim, procura por minha boca
vem, arranca minha roupa
vem amar-me, ter-me
detem-me em sua casta silada

tenha-me, como tenho a voce
com forca

nao deixe-me assim
com essa visao tao macro de mim
tao longe, que me sinto fora
do universo distante

1.07.2002

Hoje ganhei de alguem..."

A viagem termina aqui:
em cuidados mesquinhos que dividem
a alma que não mais sabe dar um grito.
Já os minutos são iguais e fixos
como os giros de rotação da bomba.
Um giro: um subir de água que ribomba.
Outro, outra água, por vez um rangido.

A viagem termina nesta praia
que tocam lentos e assíduos fluxos.
Nada revela fora tênue bruma
a orla marinha que tecem de conchas
suaves aragens: e raro aparecem
numa bonança muda
entre as ilhas de ar migratórias
cristas da Córsega ou da Capraia.

Tu perguntas se assim tudo se esvai
nessa escassa névoa de memórias;
se à hora que entorpece ou no suspiro
da rebentação cumpre-se cada destino.
Dizer que não eu gostaria, que urge
a hora de passares além do tempo;
talvez só quem quiser se infinite
e tu hás de poder; quem sabe, não eu.
Para os demais não vejo salvação,
mas que alguém subverta todo desígnio,
cruze o passo, como quis se encontrasse.
Quisera antes de me render mostrar-te
essa via de escape
tão lábil como nos revoltos campos
do mar a espuma e o refego.
Dou-te ainda a minha ávida esperança.
Cansei de alentá-la para novos dias:
é um penhor a teu fado, que te salve.

O caminho termina nestas margens
que corrói a maré com moto alterno.
Teu coração próximo não me ouve
e zarpa já talvez para o eterno.


Extraído de "Ossos de Sépia" de Eugenio Montale - Nobel de Literatura em 1975.

1.02.2002

Um Ano Definitivo

enquanto uns deixam passar
números vem logo a contar
saudades hão de aumentar
caridades hão de perdurar
no sentido implicito de suas ações
imprima seu amor através de
seu humor, afinidade, simpatia e amizade
transforme em nova vida
o novo ano que toma em guia
guia de fronte e avante
para onde antes não conhecia
para onde queria sempre estar
procure por todo lado
como não vincular aos novos números
as cargas negativas de confusão
entenda então este aluvião
um novo ponto de vista em sua visão
aumente suas forças por amor aos outros
toque e transforme sem ver
aquilo tudo que nunca poderá entender
mas tranporte na transformação
sua caridade e boa ação
faça com que suas forças
expressem exatamente
o que e quem vive e toca seu coração


:.F.A.N.!

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